FILOSOFIA OCULTISTA
“Todo médico compreende que é a natureza quem cura as doenças”, Hipócrates escreveu, pela primeira vez, há dois mil anos. Então qual a diferença entre a forma comum de cura e a miraculosa? Talvez a diferença seja mínima e exista apenas em nossas cabeças. Se você esta descascando batatas e corta o dedo, o corte se cura e, evidentemente, você não fica deslumbrado com isso, porque o processo de cicatrização – a coagulação do sangue para fechar o corte, a formação de uma crosta e a regeneração da nova pele e dos vasos sanguíneos – parece uma coisa absolutamente normal.
Se você pudesse ver seu corpo como realmente é, nunca o revia repetir-se. Noventa por cento dos átomos de nosso corpo não estava nele há três meses. De certa forma, a configuração das células ósseas permanece a mesma; no entanto, átomos de todos os tipos atravessam livremente as paredes celulares, o que significa que adquirimos um novo esqueleto a cada três meses.
A pele se renova a cada mês; adquirimos novo revestimento no estomago a cada quatro dias com a renovação constante da superfície que entra em contato com os alimentos a cada cinco minutos; as células do fígado se renovam de forma mais lenta, mas novos átomos flutuam tranqüilamente através delas, como a água no leito de um rio, fabricando um fígado a cada seis semanas. Mesmo no interior do cérebro, cujas células não são substituídas depois que morrem o teor de carbono, nitrogênio, oxigênio, etc., é hoje inteiramente diverso do de um ano atrás.
É como se vivêssemos num edifício cujos tijolos fossem sistematicamente trocados a cada ano. Se for seguida a planta original, ele continuara parecendo o mesmo prédio.
Deepak Chopra
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