sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Excelência


 



EXCELÊNCIA

A palavra Excelência é oriunda do Latim (excellentia) significa superioridade de qualidade; especialidade; primazia. Ainda puxando para o grego, embora, como já citado sua origem esteja no Latim, seu prefixo “ex” significa Movimento para fora; posição exterior.  

Etimologia a parte, a palavra nos remete a idéia de que excelência é algo que deve ser feito para os outros. No entanto, achamos que somos excelentes quando nos sentimos bem, estamos bem, sem que o exterior ou outrem também se sintam.  

Ao servir temos que ter em mente que a excelência, não está em nossos números, mas na satisfação. Ao contrário dos produtos que a excelência é comprovada mediante seu gosto e ou funcionamento, o serviço tem a excelência no ser humano que realiza o atendimento e a entrega do serviço.  

Diante disso será excelente aquele que conseguir externar a primazia em todas as suas ações. Excelente é ser empático acima de tudo, e ético antes de qualquer coisa. É executar para os outros e ter o reconhecimento como conseqüência.  

A Excelência é efêmera, inconstante e relativa. Aos olhos de um ela existirá e de outros ela nunca existiu. Mesmo que se cumpra um único procedimento a várias pessoas e que este seja fiel a sua descrição normativa, qualquer atividade praticada pede a presença da empatia, se a ação não for executada para fora, para o outro, a Excelência jamais será percebida.

Ainda brincando com a etimologia, se fizermos uma sinonímia abstrata, com palavras iniciadas com “ex”, veremos qual rápida e “para fora” é a Excelência:

ü  Ex-esposa/marido: Falta de Excelência,

ü  Extraordinário: Excesso de Excelência;

ü  Extra: novidade, itens a mais;

ü  Expectativa: o que se espera (esperamos sempre ser atendidos com Excelência);

ü  Espetacular (ES=EX – mesmo som): aquilo que nos surpreende que seja Excelente;

ü  Expresso: rapidez, diretamente, sem interrupções, imediatamente (Tudo que se espera de um serviço Excelente);

ü  Expressão: forma comunicativa, verbal, corporal ou oral (não há Excelência sem uma ótima comunicação).

Acredito no poder das palavras, nos seus sons e significados, podemos usar as palavras para nos expressar de forma assertiva e enérgica e com isso gerar sentimentos que se tornarão ações Excelentes. Empatia é a troca sensível de intenções, qual vem sendo suas intenções com seus clientes?

Apenas observar clientes como lucratividade e produtividade, já faz algum tempo, deixou de ser Excelente. Clientes são relacionamentos. Praticar Excelência, é literalmente vê-los pelo lado de fora, ou seja, você pelo lado de fora de sua empresa segurando a porta para eles não saírem de dentro de sua loja.

Mas o que os manterá no lado de dentro será a Excelência de seu atendimento. Os relacionamentos gerados, mimos, atenção, um sorriso fácil e verdadeiro, a satisfação de suas necessidades e a superação de suas expectativas.

Isto já foi lido, escrito e dito por várias pessoas, em vários livros, filmes, etc., somos “Experts” em saber dessa “tão velha novidade”. Mas como diz na Bíblia, “Fé sem ação, é tão insuficiente como a ação sem fé – Tiago 2,26”. Assim se comporta o saber, o nosso cognitivo, saber sem executar não nos torna sabedores.

A Excelência está além dos programas de qualidade. Os mesmo apenas norteiam as atitudes, são normas e especificações. Somente a prática, a utilização destas normas, ou seja, colocá-las para fora do papel, do planejamento e usá-las na execução será capaz de nos fazer ser excelentes.

Entender que a Excelência está nas pessoas, nas suas atitudes em suas práticas diárias e não na marca, nos conceitos e ou nas normas, fará com que seus serviços, seus relacionamentos, seu trabalho se tornem de fato Excelentes.

Não há ambiente que seja Excelente se as pessoas que o compõem não as são. Portanto, a Excelência está no seu poder de fazer seu cliente sorrir verdadeiramente sempre.


Procrastinação


PROCRASTINAÇÃO

Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica.
 
A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.
 
Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular.

 

Causas da procrastinação

Psicológica

 

As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa auto-estima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais.
 
O autor David Allen traz à tona duas grandes causas psicológicas de procrastinação no trabalho e no dia-a-dia que estão relacionadas à ansiedade, e diretamente ligada à preguiça emocional. A primeira categoria engloba coisas muito pequenas para se preocupar, tarefas que são uma interrupção irritante no fluxo das coisas, e que tem soluções de baixo impacto; um exemplo seria, organizar uma sala bagunçada. A segunda categoria contém coisas muito grandes para serem controladas, tarefas que uma pessoa pode temer, ou cujas implicações podem ter um impacto grande na vida da pessoa; um exemplo seria, o filho adulto de um idoso doente decidir se este deve continuar vivendo ou morrer (como em casos em que a eutanásia é usada). Vale apontar que uma pessoa pode inconscientemente superestimar ou subestimar o tamanho de uma tarefa, se a procrastinação se tornar um hábito em sua vida.
 

Fisiológica

 

Pesquisas sobre as raízes fisiológicas da procrastinação, em sua grande parte, focam no envolvimento do córtex pré-frontal. Essa área do cerébro é responsável por funções de execução cerebral como planejamento, controle de impulsos, atenção, e age como um filtro diminuindo estímulos que causam distração, que vêm de outras regiões do cérebro. Lesões ou baixa utilização dessa área podem reduzir a capacidade de uma pessoa de filtrar estímulos que causam distração, resultando em má organização, perda de atenção e aumento de procrastinação. Isso é similar ao papel do lobo pré-frontal no Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), onde é comum a sua subutilização.
 

Procrastinação e a saúde mental

A procrastinação pode ser uma desordem persistente e debilitante em algumas pessoas, causando disfunções e imperícia psicológicas significantes. Estas pessoas podem estar, de fato, sofrendo de outros problemas mentais como depressão ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Enquanto a procrastinação é uma condição comportamental, esses outros problemas de saúde mental podem ser tratados com medicamentos e/ou terapia. Medicamentos podem melhorar a capacidade de foco e atenção de uma pessoa (no caso de um TDAH) ou melhorar o humor e temperamento no geral (no caso da depressão). A terapia pode ser uma ferramenta importante para ajudar um indivíduo a ter novos comportamentos, superar seus medos e ansiedades, e alcançar uma melhor qualidade de vida. Portanto, é importante para as pessoas que lidam cronicamente com a procrastinação debilitante, consultarem um terapeuta ou um psiquiatra para ver se um maior problema de saúde mental pode estar presente.
 

Perfeccionismo

Tradicionalmente, a procrastinação tem sido associada com o perfeccionismo, uma tendência de avaliar negativamente os resultados e a performance de alguém, medo intenso e ansiedade, mau humor recorrente e workaholismo. Slaney, em 1996, descobriu que perfeccionistas adaptivos eram menos prováveis a procrastinar que os não-perfeccionistas, enquanto que os perfeccionistas não-adaptivos (pessoas que veem seu perfeccionismo como um problema) apresentavam altos níveis de procrastinação (e também ansiedade).
 

Procrastinação acadêmica

Enquanto que a procrastinação acadêmica não é um tipo especial de procrastinação, pensa-se que a procrastinação é particularmente prevalente em configurações ambientais acadêmicas, onde estudantes devem lidar com prazos para provas e trabalhos em um ambiente cheio de eventos e atividades que competem o tempo e atenção dos estudantes. Mais especificamente, um estudo de 1992 mostrou que "52% dos estudantes entrevistados indicaram ter uma necessidade, de moderada a alta, de ajuda em relação à procrastinação".
 
Alguns estudantes enfrentam a procrastinação devido à falta de gerenciamento de tempo ou técnicas de estudo, stress, ou porque se sentem sobrepujados com seus trabalhos. Estudantes também podem lidar com a procrastinação por razões médicas como o TDA/TDAH ou uma desordem de aprendizado como a dislexia.
 
A situação é pior em nível de graduação, onde as condições são perfeitas para procrastinação e trabalho mental intangível com prazos flexíveis e, muitas vezes, objetivos auto-definidos. Muitas universidades oferecem aulas, treinamento e tutoria em técnicas de estudo para estudantes que estão enfrentando a procrastinação ou uma desordem de aprendizado. Estudantes com TDA ou desordens de aprendizado, geralmente estão aptos a considerações especiais como, por exemplo, tempo maior para fazer uma prova.
 
Não é sabido o quão frequentemente um caso severo de procrastinação causado por uma disfunção mental pode passar despercebido quando a pessoa está em um contexto acadêmico, pois ela pode ser categorizada meramente como "procrastinação acadêmica".
 

Síndrome do estudante

 

A síndrome do estudante refere-se ao fenômeno que muitos estudantes só vão começar a se dedicar inteiramente a uma tarefa logo antes do prazo final. O termo foi originado no livro Critical Chain de Eliyahu M. Goldratt.
 
Por exemplo, se um grupo de estudantes vai até um professor e pede por um adiamento do prazo final de entrega, eles provavelmente vão argumentar que seus projetos serão melhores se eles tiverem mais tempo para trabalhar neles; os alunos pedem isso com a intenção de distribuir o tempo de trabalho pelo tempo que sobra até o prazo de entrega. Porém, a maioria dos estudantes terá outras tarefas ou eventos que também demandam seu tempo. Logo, eles vão acabar se encontrando na mesma situação que começaram, desejando ter mais tempo livre, conforme a data limite se aproxima.
 

Tipos de procrastinadores

 

O tipo relaxado

 

Os procrastinadores do tipo relaxado veem suas responsabilidades negativamente e fogem delas direcionando sua energia para outras tarefas. É comum, por exemplo, para uma criança procrastinadora do tipo relaxado, abandonar a sua lição de casa, mas não sua vida social. Esse tipo de procrastinação é uma forma de negação. O procrastinador evita situações que causariam desprazer, e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos Freudianos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer, em vez de sacrificarem-se no princípio da realidade. Eles podem aparentar não estar preocupados com o trabalho e com prazos, mas isso é simplesmente uma forma de evasão.
 

O tipo tenso-nervoso

 

O procrastinador tipo tenso-nervoso normalmente sente-se dominado por pressão, irreal quando trata-se de tempo, incerto sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos. Sentindo que lhes falta a habilidade ou foco para completar seus trabalhos, eles dizem a si mesmos que precisam "desestressar" e relaxar, e que é melhor "ir com calma à tarde para começar de novo na manhã seguinte", por exemplo. O "relaxamento" do procrastinador desse tipo é geralmente temporário e inefetivo, e leva a até mais stress conforme o tempo vai se esgotando, prazos se aproximam e a pessoa se sente cada vez mais culpada e apreensiva.
 
Esse comportamento vira um ciclo de fracasso e atraso, enquanto os planos e objetivos são deixados de lado e anotados "para amanhã" ou para a próxima semana repetidamente. Isto também traz um efeito debilitante em sua vida pessoal e suas relações.
 
Como os procrastinadores desse tipo são incertos em relação a seus objetivos, eles muitas vezes se sentem desconfortáveis com pessoas confiantes e objetivas, o que pode causar depressão. Procrastinadores tensos-nervosos geralmente recolhem-se da vida social, evitando contato até mesmo com amigos próximos.
 
 
  

Autodisciplina




AUTODISCIPLINA
Autodisciplina é a habilidade de disciplinar a si mesmo, controlando o próprio comportamento para atingir determinadas metas. Ela requer responsabilidade, objetivos claros, regras e métodos. Podemos usá-la em todas as áreas de nossa vida, mas, certamente, a que mais exige esta capacidade é a profissional. Mesmo uma pessoa com diversos talentos necessita de uma boa dose de disciplina para poder lidar com seu potencial e administrá-lo. O resultado? O sucesso!
Daniel Carvalho Luz, autor do livro Insight e professor do curso de pós-graduação em Administração de Recursos Humanos da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), observa que, quando encontramos uma pessoa que se mostra verdadeiramente bem-sucedida em quase tudo o que faz, em geral descobrimos que ela busca levar uma vida autodisciplinada.
"O papel da autodisciplina é gerenciar o nosso talento. Quando temos talento e não temos autodisciplina somos como um 'polvo de patins', há muito movimento, mas nunca se sabe se iremos para frente, para trás ou para os lados".
"Sem autodisciplina, nada conseguimos realizar; não haverá crescimento em nenhuma dimensão da vida, inclusive na dimensão profissional, que é a que mais demanda esta característica", acrescenta.
Para a psicóloga Sandra Marques, consultora de carreira da DBM Brasil, a autodisciplina é cada vez mais necessária na sociedade contemporânea. "Com tantos caminhos alternativos que nos são oferecidos, se as pessoas não aprenderem a se autodisciplinar, vão ficar perdidas. O mundo 'global' de hoje exige que você seja mais específico nas suas escolhas para que, durante sua jornada, possa ter um aprendizado contínuo e uma evolução permanente. Essas escolhas precisam ser disciplinadas para que você mantenha sua excelência", indica Sandra.
O professor Daniel Luz entende que esta capacidade de regular a própria conduta e de controlar conscientemente as circunstâncias em que se vive não é apenas um traço da personalidade, e pode, sim, ser desenvolvida aos poucos e da maneira correta.
"A autodisciplina é a capacidade de controlar nossa vida. Logo, não é inata, mas uma habilidade aprendida".
Há pessoas que parecem bem sucedidas em tudo que fazem. São vitoriosas na profissão, gozam de bom relacionamento com familiares, estão envolvidas nas atividades das comunidades que freqüentam e ainda mantêm uma boa forma física. Quando nos aproximamos de pessoas assim, tentando descobrir como é que conseguem realizar o máximo de seu potencial, logo descobrimos que quase todas possuem uma qualidade fundamental - a disciplina.
Por outro lado, há aqueles que colecionam uma vergonhosa gama de reveses, catástrofes e fracassos. Se perguntarmos a razão e eles forem sinceros, provavelmente farão uma avaliação honesta do por que dessas situações:
ü  "Sabe como é, fui deixando as coisas fugirem ao meu controle";
ü  "Deixei de fazer minhas tarefas";
ü  "Não fui perseverante";
ü  "Não cuidei de mim mesmo";
ü  "Não dediquei tempo suficiente";
ü  "Achei que os problemas se resolveriam por si mesmos".
E por aí vai. A maioria dessas desculpas tem como causa evidente a falta de disciplina.
Sem autodisciplina, nada realizamos.
Em seu livro The Disciplined Life, Richard Shelley Taylor define a autodisciplina como "a capacidade de regular conduta por princípio e julgamento e não por impulso, desejo, forte pressão ou costume social". Entendam que a disciplina é a capacidade de controlar, conscientemente, as circunstâncias em que vivemos. É a capacidade de controlar nossa vida.
A disciplina é um dos traços de caráter mais importantes que podemos ter. Trata-se de uma peça chave no desenvolvimento de qualquer área de nossa vida. E, no entanto, quantas pessoas realmente disciplinadas conhecemos? Será que podemos citar cinco conhecidos que são de fato disciplinados em todas as áreas da vida? Somos disciplinados assim?
Para desenvolver um estilo de vida disciplinado, uma de suas primeiras tarefas deve ser enfrentar e eliminar qualquer tendência de apresentar desculpas. Segundo o escritor francês François La Rochenfoucauld "quase todas as nossas falhas são mais perdoáveis do que os métodos que concebemos para escondê-las". Se você apresenta várias razões para justificar sua falta de disciplina, observe que elas não passam de um monte de desculpas. Se você deseja progredir, precisa enfrentá-los.
Olhe sua agenda da semana passada. Quanto de seu tempo dedicou a atividades regulares e disciplinadas? Você fez alguma coisa para crescer ou melhorar profissionalmente? Participou de atividades voltadas à saúde? Dedicou parte de sua renda à poupança ou investimentos para o seu benefício? Se você está deixando essas coisas de lado, dizendo a si mesmo que realizará todas mais tarde, deve trabalhar mais na área da autodisciplina.
Organize suas prioridades. Pense em duas ou três áreas de sua vida que considera as mais importantes. Anote-as juntamente com o tipo de disciplina que precisa desenvolver para continuar crescendo e melhorando em cada área. Elabore um plano para que essas ações adquiram uma periodicidade diária ou semanal em sua vida.
Livre-se das desculpas. Anote cada razão pelo qual você não foi capaz de cumprir sua disciplina. Leia as razões. Você deve recusá-las, pois são desculpas. Mesmo que um motivo pareça legítimo, encontre uma solução para superá-lo. Não deixe nenhuma razão que possa levá-lo a desistir. Lembre-se, só a disciplina é capaz e permitir que você obtenha o poder de realizar seus sonhos.
A autodisciplina pode ser considerada um tipo de treinamento específico,
criando-se novos hábitos de pensamento, ação e linguagem para o autoaperfeiçoamento e para ajudar a obter suas metas. A autodisciplina pode também ser alcançada através de pequenas tarefas específicas. Encare a autodisciplina como um esforço positivo e não como negativo (de deixar para lá).
 
Planeje uma pequena tarefa para uma certa hora do dia; Discipline o seu tempo.
  • Planeje uma determinada tarefa para a parte da manhã e outra para a parte da tarde.
  • A tarefa não deve levar mais que 15 minutos.
  • Aguarde a hora determinada para a tarefa.
  • Quando a hora determinada chegar, inicie a tarefa.
  • Mantenha o planejamento por pelo menos 2 semanas.
Benefícios: O Planejamento ajuda você a se concentrar em suas prioridades.
Concentrando mais em iniciar suas tarefas do que em completá-las, você poderá evitar a procastinação. Mantendo um registro, vai ajudá-lo a saber quanto tempo leva cada tarefa.
  • Planeje uma tarefa e siga à risca seu horário; Evite agir por impulsos.
  • Monitore seu progresso; No final do tempo alocado, mantenha um registro das realizações obtidas ao longo do tempo.
  • Se você conseguir tempo de sobra, preencha-o com outras pequenas tarefas, faça anotações, planeje outras tarefas, organize-se.
 
Use a rotina para seu benefício.
  • Em vez de se dedicar muitas horas em um dia e nenhuma no outro e algumas no seguinte e assim por diante, determine um certo período de tempo em cada dia da semana para aquela tarefa.
  • Seja firme.
  • Não fixe uma meta exceto pela alocação de tempo, simplesmente estabeleça o hábito da rotina.
  • Aplicando esta técnica em seus trabalhos de escola ou em seus projetos, você estará no caminho certo para a execução e conclusão dos seus objetivos.
Benefício: Você estará trabalhando com tarefas em pequenos incrementos, não tudo de uma vez. Primeiro você desenvolve um hábito, depois o hábito faz o serviço para você.
 
Use a autodisciplina para lidar com o gerenciamento do tempo
O gerenciamento do tempo pode se tornar uma tarefa complicada. Quando você não tem controle sobre si mesmo, como pode controlar seu tempo? Comece se controlando através da autodisciplina com o estabelecimento de tarefas.
Benefício: Ao passo que você controla suas tarefas, você desenvolve sua auto-disciplina. Ao passo que desenvolve sua auto-disciplina, você começa a gerenciar seu tempo. Ao passo que começa a gerenciar seu tempo, você desenvolve autoconfiança.
 
Mantenha um Diário da Autodisciplina.
  • Registre o início e término das tarefas.
  • Faça uma análise do seu progresso já obtido.
Benefício: Este Diário pode ser uma ferramenta útil para você ter uma idéia global das suas atividades a fim de colocá-las em ordem de prioridade e também para entender o que é importante e o que não é na utilização do seu tempo.
 
Planeje seu dia de trabalho e de seus estudos.
  • Quando você vai começar seu trabalho ou esteja indo para ele, tome alguns minutos do seu tempo e escreva em uma folha ou pedaço de papel as tarefas que você quer realizar naquele dia.
  • Coloque-as em ordem de prioridade.
  • Comece imediatamente a trabalhar no item mais importante.
  • Faça desta maneira durante alguns dias para ver se este hábito funciona para você.
  • Os hábitos se formam com o tempo: quanto de tempo vai depender de você e do hábito.
Benefício: Quando você tiver uma idéia clara do que você quer realizar para o dia que se inicia, as chances serão grandes de que você será capaz de executar as tarefas proativamente. Passando para o papel e esboçando seu dia antecipadamente ajuda muito.
 
Desânimo:
  • Não desanime; não adie as coisas devido ao tamanho do desafio.
  • Mas se hesitar, lembre-se de que isto é natural.
  • Dê uma descansada para se revigorar contra o desafio.
 
Associce um hábito novo com um velho:
Se você bebe café, associe a primeira xícara com a hora ou momento para detalhar e priorizar suas tarefas.
Benefício: A associação ajuda nas conecções neurais!
 
Verifique o andamento e progresso das atividades:
Em um calendário no seu banheiro, em uma planilha no seu computador ou mesmo sobre a mesa do café da manhã: Verifique e dê baixa nos dias em que você conseguiu fazer todas as atividades programadas. Se você falhou na rotina, comece de novo!
Benefício: A visualização é um rápido reforço e estímulo para seu progresso.
 
Mestres:
Observe as pessoas da sua convivência e veja como a autodisciplina e os hábitos as ajudam na realização de suas metas. Peça conselhos a elas sobre o que realmente funciona e o que não funciona.
 


Disciplina




 
DISCIPLINA

            Disciplina tem a mesma etimologia da palavra "discípulo", que significa "aquele que segue". Também é um dos nomes que se pode dar a qualquer área de conhecimento estudada e ministrada em um ambiente escolar ou acadêmico. Geralmente diz respeito a uma Ciência ou Técnica, ou subderivados destas. Aqueles que seguem uma disciplina podem assim ser chamados de discípulos.

No geral, castigo que produz obediência. No entanto, este conceito é muito limitado. A palavra "disciplina" deriva-se de "discípulo" e tanto uma quanto outra palavra, ambas tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez, significa instruir, educar, treinar, dando idéia de modelagem total de caráter. Assim, a palavra disciplina, além de significar, em sentido acadêmico, matéria, aula, cadeira ou cátedra, também é utilizada para indicar, em educação, a disposição dos alunos em seguir os ensinamentos e as regras de comportamento.

A psicologia, a sociologia e outras ciências sociais tentam explicar o fenômeno do aumento da indisciplina tanto nos meios académicos quanto na sociedade.

No campo militar, por exemplo, a disciplina é considerada uma qualidade a ser perseguida pelos soldados, com o objetivo de torná-los aptos a não se desviarem de uma conduta padrão, desejável para o bem comum da tropa, mesmo em situações de pressão extrema.

Disciplina na escola

Uma das mais comuns definições de indisciplina é quando o aluno impede que a escola cumpra com seus objetivos. Mas para que essa indisciplina aconteça ela tem origem em três aspectos: a escola, o professor e o aluno.

· A escola; quando a escola não oferece a perspectiva de construir junto às regras de um convívio, de interação, pois a escola precisa de regras e normas que orientem seu funcionamento e de convivência entre os diferentes elementos que nela atuam. Nesse sentido, as normas passam a ser compreendidas como condição necessária ao convívio social;

· O professor; quando ele não constrói uma aula significativa; quando não critica que o aluno que “quebra” conceitos que foram estabelecidos sobre os limites. Um dos fatores que mais estimula a indisciplina, ou a falta de consideração dos alunos ao professor é a falta de coerência entre o que o professor diz e o que ele faz, entre os valores que ele tenta transmitir aos alunos e os que ele mesmo vive. Ou seja, os valores e atitudes cultivados numa escola precisam ser incorporados por toda a equipe de profissionais; a incoerência entre a vivência desses valores pelos professores, pode transmitir aos alunos uma visão distorcida dos valores que a instituição cultiva.

· O aluno; quando procura capturar a atenção do professor; certas posturas que a escola tem, desde que estes valores sejam cultivados. Muitas crianças têm uma criação familiar totalmente autoritária, estão acostumadas a serem surradas e a receberem severos castigos. Por esta razão não conseguem viver em ambiente democrático. Mas também há, muitos pais que acabam dando liberdade excessiva a seus filhos, criando-os indisciplinados, cheios de dengos, que não conseguem conviver com obrigações rotineiras e sentem-se frustrados quando não são os centros das atenções.

Ou seja, as crianças precisam sim aderir as regras (que implicam valores e formas de conduta) e estas somente podem vir de seus educadores, pais ou professores. Os limites implicados por estas regras não devem ser apenas interpretados no seu sentido negativo: o que não pode ser feito ou ultrapassado. Devem também ser entendidos no seu sentido positivo: o limite situa, dá consciência de posição ocupada dentro de algum espaço social – a família, a escola, a sociedade como um todo.

Então é mais fácil para os alunos seguir regras que eles ajudam a criar, chegando à disciplina. Para definir regras, de forma democrática. A classe toda discute, sob a condição de que todos aceitem o que a maioria decidir.

Com a negociação de objetivos e regras com os alunos, estes vão aos poucos aprendendo a ter disciplina, pois a disciplina é de modo geral um trabalho de todos em sala de aula. Constrói-se a melhor forma de acordo com a necessidade.

Cada atividade em sala de aula têm uma disciplina adequada a seu desenvolvimento.

A qualidade de uma instituição escolar depende em grande parte do modo pelo qual ela enfoca o processo de condução das atividades que se desenvolvem nas classes, ou seja, não é somente na escola onde se realiza o processo de ensino-aprendizagem, como também o lugar que traz sempre o momento oportuno para se desenvolver e promover os valores humanos nos alunos. Essa qualidade depende sobre tudo da capacidade dos professores estimularem o esforço dos alunos.

Ao momento em que a criança aprende a administrar sozinha suas tarefas e, se necessário pede a ajuda ao professor melhorar suas notas. Ela está na conquista de sua autonomia, um aprendizado complexo e longo pelo qual as crianças desenvolvem a disciplina para dar conta de suas tarefas, assim as crianças aprendem desde cedo a se organizar para chegar à autodisciplina.

A disciplina é um hábito interno que facilita cada pessoa o cumprimento de suas obrigações, é um autodomínio, é a capacidade de utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana.

Os diversos conceitos de indisciplina e disciplina estão ligados a vários meios: social, moral, intelectual entre outros. O consenso entre diversos grupos poderá ser a melhor saída, e é importante lembrarmos da fala de Paulo Freire: "Ninguém se disciplina sozinho. Os homens se disciplinam em comunhão, mediados pela realidade". Desse modo a disciplina não deve ser imposta e nem tão pouco os educadores e a família estão alheios a esta função, todos devem participar da formação dos novos cidadãos de nossa sociedade.