ENERGIA
Com o intuito de facilitar a sua compreensão, teceremos algumas considerações sobre energia. Assim como todos os fenômenos que ocorrem no universo. A visão mecanicista do século passado sobre energia e matéria sofreu uma mudança radical quando foi anunciada a Teoria Geral da Relatividade formulada pelo físico Albert Einstein no início deste século, demonstrando que todos os fenômenos são relativísticos – a matéria, que podemos tocar, liberta grande quantidade de energia quando é submetida a uma transformação. Mais tarde, com o desenvolvimento da Física Quântica, conseguiu-se demonstrar que a todas as matérias estão associadas às ondas vibratórias. Logo, a idéia clássica de separabilidade do mundo em partes distintas, mas interagentes não é mais válida ou relevante. Em vez disso temos de ver o universo como um todo: indiviso e ininterrupto. A divisão em partículas ou sem partículas e campos é apenas uma abstração e uma aproximação grosseiras. Assim, chegamos a uma ordem que é radicalmente diferente da de Galileu e Newton – a ordem de totalidade indivisa. Em função disso, podemos dizer que as interações entre os fenômenos que ocorrem na natureza vão além das que conhecemos habitualmente.
A energia – como já dissemos – é inerente a todas as entidades (vivas ou não) que se encontram na natureza.
O que é energia
Uma boa pergunta. Tão boa que filósofos, cientistas e adeptos do espiritismo a repetem há centenas e milhares de anos. Ninguém, até agora, apresentou uma explicação definitiva de energia. Mas cada dia chegamos mais perto. Vamos dar uma olhada no que os cientistas têm a dizer:
Energia e matéria estão interligadas numa equação assim descrita: E = mc2 (sendo E=energia, m=massa e c=constante, que equivale à velocidade que a luz se propaga – cerca de 300.000 km/s). Outro meio de explicar isso é dizer que a energia e a matéria são intercambiáveis em determinadas circunstâncias.
É um pensamento revolucionário que, há duzentos anos teria mandado Einstein, seu formulador, para a fogueira da Inquisição. Vale, não apenas para Buracos Negros ou Explosões Atômicas, como para a bio-energia humana. Nossos pensamentos, por exemplo, são uma forma de energia que se transforma na substância de nossa existência. Outro pensamento revolucionário? Pode ser. Os mestres espirituais vêm transformando pensamento em matéria por muito mais tempo que nossos registros permitem acompanhar. Jesus transformou água em vinho, fez alguns pães e peixes, alimento para uma multidão, andou sobre as águas. Místicos modernos, como Sai Baba, materializam os mais diferentes objetos.
ENERGIA VITAL
Por milhares de anos, os chineses têm se referido à energia vital de “Chi”. Eles observam a natureza desta energia e mapearam o seu movimento. Descobriram que o “Chi” flui pelo corpo em linhas meridianas, concentrando-se em certos pontos específicos ao longo destes canais. Aprenderam que, estimulando esses pontos específicos, pode-se melhorar o fluxo do “Chi” no corpo, e que resultava em mais saúde.
A moderna acupuntura e o Shiatsu são ciências que se originaram desse estudo. Atualmente, na China, a acupuntura é utilizada para tratar doenças de todos os tipos, até mesmo para anestesiar pacientes antes de uma cirurgia. Além da acupuntura, todo um sistema de herbologia, nutrição, atitudes mentais e um estilo de vida foi desenvolvido com base na compreensão dessa forma sutil. Diz-se que o “Chi” permeia toda a vida sob forma de suas polaridades inerentes, o yin e o yang. Yin e yang são qualidades universais dos opostos encontrados na natureza tais como macho e fêmea, frio e quente, dia e noite, expansão e contração, etc. A força vital exige um equilíbrio de yin e yang para manter a energia “Chi”. Quando o “Chi” se dissipa, surgem a doença e a morte. O equilíbrio e o domínio do “Chi”, segundo se conta, resultam em saúde, resistência e eventualmente, faculdades sobre-humanas.
Dentro desta concepção, está ocorrendo uma crescente adesão às formas não tangíveis de terapias (a maioria conhecida como ALTERNATIVAS), tais como: cromoterapia (através das cores), musicoterapia (através de músicas elaboradas), radiestesia, reiki (cura natural pelas mãos), meditação transcendental, entre outras. Podemos citar, identicamente, a medicina homeopática que exerce ação através de diluições infinitesimais, onde muitos casos somente a “energia” do princípio ativo se encontram presente no medicamento (foi criado por Christian Fiedrich Samuel Hahnemann – 1756-1843) o que não era – até um passado recente – aceito pela medicina alopática. Certamente, o avanço dessas formas de terapia é devido aos resultados que vem apresentando.
O Centésimo macaco e os campos morfogenéticos
Os biólogos e os bioquímicos estão se juntando a essa discussão. No livro: “A New Science Of Life”, Rupert Sheldrake fala sobre a “causa genética” dos organismos vivos. Aparentemente, tanto o desenvolvimento como o comportamento das formas de vida são criados por misteriosos “campos morfogenéticos” que desafiam leis tradicionais da física. Como comenta Stanislaw Grof em Ancient Wisdom and Modern Science (Sabedoria antiga e Ciência Moderna):
“A forma, o desenvolvimento e o comportamento dos organismos são moldados por campos morfogenéticos de um tipo ainda não reconhecido pela física. Por sua vez, esses campos morfogenéticos são moldados pela forma e pelo comportamento dos organismos passados da mesma espécie por meio de conexão direta ao longo do tempo e do espaço”.
Esses campos mostram propriedades cumulativas; se certo número de membros de uma espécie desenvolve certas propriedades orgânicas ou aprende uma forma específica de comportamento, estas são automaticamente adquiridas por outros membros da espécie, mesmo não existindo formas convencionais de contato entre eles. Essa “ressonância morfológica” pode explicar outro fenômeno estranho, o “efeito do centésimo macaco”. A história do centésimo macaco começa na Ilha de Koshima, onde um grupo de cientistas estudava os animais dentro de um programa de trinta anos de duração. Os alimentos dos macacos eram batatas-doces que os pesquisadores atiravam na praia. Todos os macacos comiam batatas-doces cheias de areia até que uma fêmea de dezoito meses aprendeu a lavar as suas num riacho próximo. Outros macacos jovens a imitaram e alguns adultos aprenderam com seus filhos. Passado seis anos aconteceu algo surpreendente: quando um certo número de macacos (digamos cerca de cem macacos) havia aprendido esse comportamento melhorado – de repente, no mesmo dia, todo bando de macacos começou a lavar as batatas-doces. O mais incrível ainda foi que, sem nenhum contato de qualquer tipo, os macacos da mesma espécie, numa ilha vizinha começaram a lavar suas batatas-doces. E então? Não é uma brincadeira de circo. Isso representa uma ruptura no limiar da consciência.
Voltando a pergunta: O que é energia? Percebe-se que a questão é ampla, complexa e, talvez, como já vimos, ainda distante de uma explicação final. Quando falamos em energia podemos associa-la à distância dos átomos (que são as unidades fundamentais da matéria). Sabe-se que elas vibram de acordo com determinados comprimentos de onda, as moléculas vibram de outra forma, assim como os corpos. Pode-se dizer, então que cada entidade emite vibração ou vibrações que podem ser associadas a um dado comprimento de onda que pode ser “identificado”. Resumidamente essa é a concepção, ou seja, vibrações que permeiam a natureza à nossa volta que são emitidas por tudo o que nos cerca, sejam vivas ou não.
Fenômeno da Ressonância
Todas as coisas materiais ou abstratas tais como: matéria, fenômenos naturais (como trovão), sentimentos, percepções, etc., estão associados às ondas de freqüências específicas. Então qual é a lei física que rege os fenômenos que ocorrem no universo, se as ondas vibratórias são unidades mais fundamentais? As energias vibratórias podem ser substituídas por propriedades elétricas. Em outras palavras, todas as ondas vibratórias podem ser captadas como sendo ondas eletromagnéticas e podem ser especificadas na sua freqüência, comprimento e formato de onda, se estiverem bem definidas. As ondas transmitem sua energia através de vibração para outros objetos que possuem mesma característica – mesma freqüência – através da ressonância, de forma ampliada, mais intensificada.
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